SILENCIOSAMENTE
Toco silenciosamente...
Água morna que contigo traz
Que o teu doce olhar é semente
E germina o sabor que apraz
Silenciosamente escrevo
O leve verso que deixa a folha em chama,
Cega a noite, e rema-me como escravo.
Ouço silenciosamente...
O som das águas do teu peito,
Cantando os te amos loucamente
Reluzindo os beijos desfeitos.
Silenciosamente desenho
A estrela que contigo ilumina
Branca cor de ninho,
Que cintila amor eterno.
Sonetista Mutaza Nelito
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