QUANDO ME CONHECI
Quando me conheci
Nas ruas da virgem
Perguntas não perdi
Cada manhã de sábado
Escrevia poemas de amor
Todos os dias eram sábado
E um dia destes tive amor
E quando me conheci
Lutei contra a solidão
Do silêncio aborreci
A insÃpida dor da ilusão
No outro lado da rua
Um mendigo chorava
Chamava a luz da lua
Quando o conheci bem
No além vi um vencedor
Com pudor e vida vitoriosa
Teria amorosa alma, pena!
Era um homem de leitura
Mamava o leite condensado
Das mulheres não amadas
E naquele dia, perdi a cultura
Hoje me conheço diferente
Amo dias de antecedência
Quando a noite faz milagres
Eu me torno num paciente
Bebo por nada e por tudo
Violo-me por tudo e nada
Mesmo com a namorada
Ainda, não me sinto sortudo
Quando me conheci...
Naquela manhã de Agosto
Com gosto de ser homem
Das dores me esqueci
E hoje, sou apenas poeta
Com metafÃsica imaginável
Um poeta com seu planeta
Onde caneta faz amor
Chora e morre em cada letra
Mas quando me conheci!
Morri para não ser uma carta
Mero Panzito
Os nossos momentos
Em cada momento, uma dança
Em cada dança, um sorriso
Em cada sorriso, um te amo
Em cada te amo, um abraço
Em cada abraço, uma lembrança
Em cada lembrança, uma história
Em cada história uma poesia
Em cada poesia, uma declaração de amor
Em cada declaração, um momento
Em cada momento eu encontro você
Você é os meus melhores momentos
A minha história
A minha realidade
A minha felicidade sem idade
Você é os meus dias
Madalena Isabel Poetisa Encantadora
Escritos do mar morto
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