AS ARTES COMO ARMA
ANTICOLONIAL
Amílcar Cabral, o "Chefi di Guerra" que era poeta, nasceu na Guiné, mas
o percurso e luta dividiu-se entre o país natal e Cabo Verde. Promotor da
cultura e educação, que via como partes integrantes do processo de revolução.
O
poeta português Manuel Alegre descreveu-o como” o mais inteligente, o mais criativo
e o mais brilhante de todos os dirigentes da luta de libertação dos povos
africanos".
A luta contra o colonialismo fez-se em várias frentes. Uma caneta, uma música e um pincel também podem ser uma arma. Recordamos algumas figuras que fizeram da arte o seu grito de revolta contra o regime vigente.
As artes são muitas vezes usadas para expressar revolta e disseminar ideias.
Não foi diferente no período colonial. A escrita foi uma das ferramentas mais
usadas para espalhar a mensagem conta o regime e promover a identidade
nacional. Vários destes artistas e intelectuais participavam ativamente na
guerra colonial, a par da revolta veiculada por livros ou pinturas. Foram
presos, alguns assassinados, mas o seu legado não foi esquecido e ainda hoje
inspiram gerações.
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