ESPERANÇA MORREU
Tão cedo tímida é a vida
Perplexa e tão complexa
Mutilada e não entendida
Ao tom da voz convexa
Esperança morreu
Dizia a vida da minha cidade
Com idade perdida por aí
Onde pai busca seu pão
E os jovens buscam soluções
Nas condições nunca tidas
Almas temidas morrem cedo
O morrer desta esperança
É igual ao morrer da noite
Onde a vida busca vingança
Mas acaba ver o seu limite
.
Sem forças e sem confortos
É a dinâmica dos tempos
Ninguém é tão grande
E a esperança é covarde
E eu! Aqui morto estou
Parado como um todo
Tentando ler quem sou
E qual é o meu modo!
A esperança morreu
Como um velho trôpego
Com olhos votados ao céu
E a Deus eu me entrego
Pois minha esperança morreu.
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Mero Panzito
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