ÓSCAR RIBAS (1909-2004)
Nasceu em Luanda em 1909. É filho de pai
português e de mãe angolana. Foi quando morava em Benguela que começou a manifestar
os primeiros sinais da doença que o levaria a completa cegueira com 36 anos.
É considerado fundador da ficção literária
moderna angolana. A sua primeira fase de publicações começa com duas novelas:
Nuvens que passam, de 1927, e Resgate de uma falta, de 1929. Segue-se para a
segunda fase com Flores e Espinhos e Ecos da Minha Terra, com início da
prospecção da africanidade conhecida de Ribas.
Em toda a sua produção posterior, Ribas
revela-se profundamente preocupado com os temas da literatura oral, filologia,
religião tradicional e filosofia dos povos kimbundu.
Algumas das obras de destaque, além das citadas,
são:
• Ilundo – Espíritos e Ritos Angolanos;
• Missosso 3 volumes;
• Tudo isso Aconteceu – Romance Autobiográfico;
• Cultuando as musas – Poesias;
• Kilandukilu – Contos e instantâneos.
• Sunguilando – Contos Tradicionais Angolanos
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