Os dentes caem por falta de risos
Os olhos percam seus brilhos
Por tanta lágrima a jorrar
Os corações batem descompassada mente
Por não acreditarem que ele partiu
E muito menos quiseram vê-lo a suportar
O peso dos viventes em passos imperdoáveis...
Vestem-se de preto o povo dolente e em alvoroço
As velhas com as tradicionais missangas que as deixam lindas
A juventude assanhada nos jogos de cartas
E nas conquistas de mulheres...
Nas árvores, calam-se os chilrear dos passarinhos
E as matas silenciam-se pelo amigo que partiu
O vento leva o sonido das rádios a poluição sonora
E os bêbados farram em suas próprias alegrias...
As vozes de choros ecoam em meio de barrocas
Dispersam-se na enlutada alma para qualquer um lugar
Então o corpo eclodi no silêncio da gente
No som da rádio e na dança do bêbado...
Finalmente foi-se aquele que nos ensinou a recitar
E nas ruas paravam para a sua foto observar...
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